A velha mídia fez o que pôde para esconder a maior greve dos petroleiros desde a histórica paralisação de 1995. Mesmo assim a greve dos funcionários da Petrobras aconteceu e foi gigante!
Isso aconteceu porque muitos patrocinadores da velha mídia têm interesse na privatização da Petrobras.
Então conheça 10 coisas sobre a greve dos petroleiros que a velha mídia tentou esconder de você:
1. Alegando prejuízos, a atual gestão da Petrobras decidiu se desfazer da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Ansa/Fafen-PR) e demitir quase mil trabalhadores – tudo isso sem prévia discussão com o sindicato, e descumprindo o Acordo Coletivo pactuado com ele.
2. O tal prejuízo, porém, não existe! Uma vez que a própria estatal produz e precifica a matéria-prima para a fabricação de fertilizantes nitrogenados, a venda da fábrica é só um pretexto para favorecer multinacionais e importadoras.
3. Ou seja, o fechamento da Fafen-PR tornará o Brasil 100% dependente da importação de fertilizantes nitrogenados para consumo interno e do Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32), um redutor da poluição obrigatório para veículos pesados.
4. Localizada no município de Araucária (PR), a Fafen-PR é a maior planta de produção do Arla 32 no mundo. Sua desativação causará um prejuízo de R$ 75 milhões em arrecadação à cidade.
5. Diante deste cenário, no dia 1 de fevereiro os funcionários da Fafen-PR deflagraram greve. Em pouco tempo, mais de 20 mil trabalhadores de 121 unidades do Sistema Petrobras se uniram à mobilização – de plataformas a bases administrativas.
6. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), caminhoneiros, políticos, movimentos sociais, a sociedade brasileira em geral e a IndustriALL Global Union (representante de 50 milhões de trabalhadores dos setores de mineração, energia e manufatura, em 140 países) apoiaram a greve dos petroleiros e petroquímicos.
7. Para conscientizar e alertar a população quanto ao verdadeiro motivo da greve, trabalhadores da Petrobras realizaram diferentes ações durante a paralisação. Destacam-se: a venda de botijões de gás (13 quilos) entre 30 e 40 reais; descontos (40 reais) no abastecimento de combustível veicular; aulas públicas e atividades culturais; um festival de rock na sede da Fafen-PR (com brinquedos para crianças e apresentações musicais); e a marcha em defesa do emprego, da Petrobras e do Brasil (que reuniu cerca de 15 mil pessoas).
8. Durante a greve, os funcionários cumpriram todos os procedimentos legais. A produção diminuiu, mas não parou. Não faltou combustível e a passagem de pessoas e bens nos arredores da estatal e de suas unidades esteve liberada.
9. No dia 18 de fevereiro, as demissões foram suspensas pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) até o dia 6 de março, quando ocorreu nova audiência entre o sindicato da categoria e a Petrobras.
10. A postura autoritária da gestão da Petrobras levou muitos funcionários da Fafen-PR à depressão, devido ao desespero e incertezas provocadas pela ameaça de demissão sem negociação. A greve foi a única forma que os trabalhadores encontraram para que suas vozes fossem ouvidas.
A Petrobras com o Brasil é a validação da garra e da perseverança do nosso povo.
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