A Petrobras foi criada estatal para desenvolver o Brasil por meio dos recursos gerados pelo petróleo.
Dado o tamanho continental do país, o parque de refino da companhia foi planejado para garantir abastecimento às regiões mais distantes dos centros econômicos, pelo menor custo possível, promovendo o progresso regional de forma complementar. Isto é, as refinarias não competem entre si, pois foram instaladas para trabalharem juntas pelo crescimento do Brasil.
No entanto, o Governo Federal ignora esse fato e segue no intento de desmanchar a empresa, mesmo em meio à pandemia do novo Coronavírus – quando é muito útil para o país manter a estatal e proteger a economia nacional.
Das 13 refinarias da Petrobras, oito foram colocadas à venda, em um acordo entre a atual gestão da companhia e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Confira abaixo três prejuízos que essas privatizações causarão à população:
- Desabastecimento
O objetivo principal de toda empresa privada é o lucro. Consequentemente, as áreas remotas do país seriam desprezadas pelos novos donos das refinarias Petrobras – sobretudo se os compradores deixarem de produzir combustível para focar na produção de algum derivado que considerarem mais lucrativo.
O abastecimento de gás de cozinha também será afetado: 40% da operação de importação do produto é feita pelas refinarias, que atuam de forma complementar. Se forem privatizadas, a integração será quebrada, e diversas regiões ficarão desabastecidas, especialmente no Norte e no Nordeste do país.
- Monopólios privados
As refinarias da Petrobras foram instaladas para gerar desenvolvimento regional, e não concorrência. Desta forma, caso privatizadas, elas formarão monopólios privados em suas respectivas regiões. Sem competição, os novos donos terão um poder de influência gigantesco sobre a população – especialmente sem as diversas estruturas de fiscalização e transparência que monitoram as empresas públicas.
- Aumento de preços
O desabastecimento, a criação de monopólios privados, a falta de concorrência, e a logística de transporte e distribuição dos refinados tornará tudo mais caro. Mas, principalmente, a expectativa pelo fluxo de caixa: a privatização das refinarias visa o lucro, e ele sairá do bolso dos brasileiros.
Privatizar não é bom para o povo
A ideia de vender as refinarias da Petrobras para aumentar a competitividade e baratear o combustível é falsa. E tudo piora com o grande risco de desabastecimento de determinadas regiões do Brasil.
O Governo Federal deve atuar pela preservação do bem-estar do povo, e não do capital privado. Manter as refinarias estatatizadas e integradas é fundamental para o desenvolvimento de um país tão grande como o nosso.
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