A Petrobras faz hoje o que nenhuma grande empresa do ramo de petróleo e gás mundo está fazendo: vender peças importantes que fazem a sua engrenagem e a economia do país funcionar.
Quem acompanha a trajetória da companhia nos últimos 20 anos, sabe como ela cresceu e como o Brasil se desenvolveu junto com a estatal. Mas quando uma empresa do porte da Petrobras se desfaz de plataformas, campos terrestres e refinarias, ela não perde apenas a sua força produtiva. Está se desfazendo também de empregos e renda para milhões de famílias brasileiras.
A privatização destruiria décadas de fortalecimento social e econômico. Vamos mostrar para você como isso afetará a geração de empregos no Brasil.
Como a Petrobras cresceu?
Em 2002, o valor de mercado da Petrobras era US$ 15,5 bilhões. Em 2014, ela alcançou US$ 104,9 bilhões. Um crescimento de 700%!
Isso aconteceu porque os governos fizeram grandes investimentos que, inclusive, levaram à descoberta e à corajosa exploração do Pré-sal.
Nesse período, a estatal se tornou uma das maiores empresas do ramo no mundo, alavancou o setor de óleo e gás (que chegou a contribuir com 13% do Produto Interno Bruto – PIB) no Brasil e fez o nosso país se tornar uma das maiores economias do planeta.
Essa atuação beneficiou também toda uma imensa cadeia produtiva. A companhia fez com que as empresas prestadoras de serviço aumentassem e crescessem juntas. No fim da década de 90, a Petrobras contava com 1,8 mil fornecedores. Esse número saltou para 12,7 mil empresas parceiras que empregam 535 trabalhadores em média, contra 176 do mercado (não-fornecedores).
Além disso, essas fornecedoras pagam 80% a mais aos seus trabalhadores em relação aos não- fornecedores.
A empresa planejava contratar, de 2014 a 2020, vários navios de grande porte, navios-tanque, plataformas e sondas. Seriam US$ 220,6 bilhões investidos nas indústrias de construção civil e naval, gerando milhares de empregos para auxiliar a Petrobras nesse crescimento.
Como estão tentando derrubar a Petrobras?
Desde que Michel Temer assumiu a Presidência da República, em 2016, a Petrobras reduziu investimentos em setores importantes e a Operação Lava-Jato (agora sabe-se que era uma operação política que fingia combater a corrupção) também contribuiu mais com o enfraquecimento da companhia (inclusive para beneficiar interesses estrangeiros – outra revelação a partir de ).
No governo de Jair Bolsonaro, a companhia tem deixado de atuar em várias frentes, perdendo uma de suas principais características: com as vendas da BR Distribuidora e das transportadoras de gás, está deixando de ser uma empresa que atua “do poço ao posto”.
Além disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer vender a qualquer custo os blocos do Pré-sal, além de oito das 13 refinarias do país, tudo a preços baixíssimos.
A Petrobras é referência na produção de ciência, tecnologia e produtos renováveis, como o biodiesel, é recordista em impostos pagos e é responsável pela descoberta do Pré-sal, que coloca o Brasil entre as principais potências mundiais do setor.
Cada investimento que a companhia faz é convertido em oportunidades de empregos, renda e bem-estar para os brasileiros.
Por tudo isso, a Petrobras precisa continuar sendo estatal. Ela é a garantia de um futuro melhor para o Brasil e para os brasileiros.
Compartilhe a nossa campanha no Facebook
Siga-nos no Instagram