Você sabe o que é soberania nacional?
Dizem que soberania nacional é respeito de um país mediante seu “poder de fogo” nas armas e nas moedas (finanças).
Mas há um terceiro item: o poder energético.
No Brasil, a importância do setor energético foi colocada à prova na greve dos caminhoneiros. O protesto, diante da política de preços dos combustíveis descontrolada, parou o país.
Historicamente o Brasil sempre esteve fadado a não ser uma nação soberana. “Nasceu” como colônia, e depois continuou sendo tratado como colônia mesmo depois de sua independência (o que mudou foram os colonizadores: primeiro Portugal e depois Estados Unidos).
Até que se chegou ao Pré-sal. Foi aí que uma luz no fim do túnel; ou melhor, uma luz no fundo mar, surgiu!
Infelizmente hoje o atual Governo Federal promove o maior desperdício de oportunidade da história do Brasil entregando o refino e abrindo as áreas do Pré-sal para a exploração desenfreada desses recursos finitos por empresas estrangeiras.
Histórico
E é bom deixar claro que a Petrobras foi criada para que o Brasil não dependesse das multinacionais do petróleo.
Na Era Vargas, o Brasil era dependente das importações de combustíveis e o resultado eram os preços altos para o consumidor.
Foi nesse momento histórico que uma parte da sociedade pressionou o governo a desenvolver uma política desenvolvimentista rumo à independência da nação.
A Petrobras surgiu nesse contexto. Como braço forte da soberania energética. Para livrar o país da dependência das gigantes do petróleo estrangeiras.
Depois, já no período militar, por exemplo, a Forças Armadas passou a se preocupar com possíveis conflitos bélicos e reforçou a Petrobras para que não faltasse suprimento energético.
Soberania nacional é integração
Já hoje, essa soberania no setor de energia é atrelada a capacidade que um país tem de integrar sua cadeia de produção. A Petrobras é integrada.
Essa definição se refere a capacidade das empresas do setor em encontrar, extrair, refinar e distribuir os derivados do petróleo. E o quanto isso é estratégico para a economia e para o desenvolvimento do país.
É o que permite a um país dizer: “Aqui na nossa terra quem manda somos nós!”
Assim, do petróleo cru ao refino, se origina a gasolina, diesel, GLP, gás de cozinha, gás natural, combustível de aviação, combustível para navios e até garrafa PET.
Países soberanos
O Brasil dispõe de energia e possui uma empresa estratégica no setor. A consequência disso é o aumento das oportunidades de trabalho, economia mais dinâmica e aquecida, desenvolvimento econômico, demanda para aumentar a produção de derivados e capacidade para abastecer e aumentar o consumo no setor.
Ao redor do mundo, a maioria dos países têm esse entendimento. Não por acaso, das cinco principais gigantes do petróleo, quatro são estatais. Além disso, 13 das 20 maiores pertencem aos governos de seus países.
E é essa a tendência mundial. O aumento acentuado da participação das estatais no ramo petrolífero.
Principalmente porque elas têm demonstrado maior capacidade e eficiência na reposição das suas reservas e na sua atuação integrada.
Essa é a visão de países inteligentes, que olham para o futuro.
As empresas privadas perdem relevância hoje, pois não conseguem repor suas reservas consumidas, além disso, não estão mantendo sua participação nas demais atividades no setor do petróleo.
Pois é, o Brasil dispõe de uma vantagem com a Petrobras forte e soberana. Agora, cabe aos brasileiros lutar para que esses recursos sejam usados em nosso benefício.
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